quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O supra sumo dos games de corrida



A missão dele é ser o supremo jogo de corrida. De qual game estou falando? Ora, do Gran Turismo 5. Cujo  lançamento, nos Estados Unidos e Europa, foi feito no dia 24 de novembro (era para ter sido 2 de novembro), para Play Station 3. Segundo o site do G1 o motivo do adiamento foi "por conta de problemas técnicos." Por essas bandas ele chegou 7 de dezembro.
É notada uma grande euforia sobre esse jogo. E não é pra menos. Afinal, são mais de 1000 carros divididos em duas categorias (800 standart e 200 premium - só estes oferecem a visão do cockpit), 71 pistas, condições adversas do tempo, como chuva e noite, e se o piloto - perdão, jogador- vacilar é carro com avaria na certa. Além disso, o jogo vem com uma melhoria física, em relação a sua prévia GT5 Prolougue.
Preço? R$199,00... Vale a pena? Se você diz ser um entusiasta automotivo, a resposta é sim!


Siga o link abaixo para ver todas as pistas e carros do jogo:

Carros:
A-E; http://jalopnik.com/5688398/
F-J; http://jalopnik.com/5688402/
L-N; http://jalopnik.com/5688401/
O-V; http://jalopnik.com/5688403/

Pistas:
A-T; http://jalopnik.com/5688416/

Alguns vídeos que fizeram sucesso na Net:





sábado, 4 de dezembro de 2010

Carência de um povo apaixonado por automobilismo

A Wikipédia define inveja como: "Sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas matérias como qualidades inerentes ao ser) e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrora seja melhor." Desculpe caro leitor. Este sentimento predomina em meu peito, não consigo retira-lo de mim. De quem eu tenho inveja e por quê? Nossos vizinhos argentinos possuem uma categoria chamada TC 2000 e os Australianos possuem a V8 Supercars.
A TC 2000 é simplesmente considerada a principal categoria de automobilismo da América do Sul. E quando digo principal, podemos entender também como a melhor. Diversão garantida para todos que estão assistindo pela TV ou simplesmente presentes no autódromo escutando o urro dos motores.
Montadoras como  Ford, Toyota, Honda, Chevrolet e Renault estão presentes na categoria e elas não compartilham o mesmo chassi tubular e nem querem como direito usar bolhas de seus modelos. E, sim, levam seus próprios modelos preparados de acordo com o regulamento. Em relação às provas eles têm de possuir um percurso com no mínimo 130 km ou no máximo 1 hora de duração.



Apesar da V8 Supercars lembrar um meio termo entre carro de turismo e um stock car, ela está também entre as mais respeitadas e competitivas competições realizadas. As marcas que participam são Ford e Holdem com seus respectivos modelos: Falcom e Comodore, que saem com potencia acima dos 630 cv e pesam 1350 kg! Há corridas que variam de 500 km a 1000 km. Inclusive com uma prova disputada no  Bahrein.
Tínhamos um representante brasileiro na V8 Supercars: Max Wilson que recentemente está no Brasil disputando a Stock Car. Com certeza, se ele assistir o vídeo abaixo, sentirá saudades de quando estava por lá.



Em relação a nossa "querida"  Stock Car, os carros são ultra potentes, graças a um V8 que rende mais de 520 cv, mas, os carros padecem de uma agilidade de mudança de faixa.  O que torna a categoria muito sem graça. Sem espírito de competição. Os olhos doem ao ver tamanha previsão. Além do mais, as corridas são curtas, prejudicando ainda mais a competição entre os pilotos. Pois em um espaço maior de tempo, muitas coisas imprevisíveis (bem divertidas para o público) podem acontecer.
Enfim, fica claro por que nós brasileiros estamos carentes de uma competição que seja realmente competitiva. Abaixo o site das três categorias.



domingo, 9 de maio de 2010

O dia em que o Brasil deu um baile na França

Sei que no futebol não temos boas lembranças da França, até por que  Zizu não deixava. 
No automobilismo essa história é diferente. E não estou falando de Senna e Prost, mas, sim do Ford Corcel em relação ao Renault R-12.
Nos anos de 1960 a Ford estava comprando a Willys do Brasil. Tão logo já sentiram que era necessário substituir a linha Dauphine/Gordini. Eles acharam a Renault para uma pareceria e o carro seria fabricado aqui e na França. Um detalhe: Os franceses iriam dar a mecânica e os brasileiros poderiam ter seu própio desenho.
"Em 1966, fui com Max Pearce (presidente da Willys), Frank Erdman (engenheiro) e Roberto Araújo( jovem talentoso criador do desenho primoroso do Corcel em cima do R-12) para a pista de provas da Renault, em Lardy. Junto com o teste mecânico do modelo europeu, seriam exibidos na França, pela 1° vez os protótipos aprovados para os dois países. Foi um banho. O nosso carro, o M (de Max Pearce) era moderno e bonito, tinha linhas internacionais. O desenho francês, do que seria o R-12, era um horror. Desengonçado. Sem graça. O Roberto beneficiado pela comparação não festejou. Ficou encabulado. Mas todos nós batemos palmas quando um mecânico parisiense perguntou ao seu chefe: 'Por que a gente não joga fora essa nossa feiúra e adere logo ao estilo brasieleiro?'" Disse Mauro Salles, na época responsável pela publicidade da Willys, em uma de suas colunas na Quatro Rodas.
Ao que tudo indica os franceses não fizeram assim, preferiram retaradar o tempo de lançamento e dar alguns retoques  (em vão), e lançaram o R-12.
O francesinho ficou famoso por ser um dos piores Renault's em termos de design. Já o nosso Cavalo de Raça foi um dos mais celebres Ford's. Vendeu Milhões de unidades, teve desenho marcante e uma mecânica confiável que até hoje nos faz vê-lo por essas ruas de solo lunar.

As linhas do Corcel exalam beleza


Estamos diante de um patinho feio que nunca virou Cisne