Em semelhança ao carburador de difusor e jato fixos, o carburador de
difusor e jato variáveis possui alimentação de combustível a nível
constante, válvula borboleta e difusor (ou cone de Venturi).
Diferente do primeiro, o carburador de difusor e jato variáveis tem a capacidade de estreitar ou não o difusor, mantendo uma depressão (vácuo) quase constante na área de pulverização.
O estreitamento do difusor é regulado por um êmbolo (pistão). A posição do êmbolo varia de acordo com o grau de abertura da válvula borboleta de aceleração. Quando a borboleta está quase fechada, marcha lenta, diminui o fluxo de ar. O peso e a mola do êmbolo, fazem-no descer, ficando apenas um espaço reduzido para a passagem de ar.
Ao pressionar o acelerador, a borboleta abre-se, intensificando a passagem de ar através do difusor e aumenta a depressão acima do êmbolo, fazendo-o subir. Expandindo, ainda mais, o fluxo de ar para dentro do motor.
O consumo de gasolina é ajustado por uma agulha ligada ao êmbolo e que penetra no pulverizador de combustível. Com o embolo e a agulha subindo, permiti-se maior passagem de combustível. A posição do pulverizador e a forma da agulha asseguram a proporção correta de gasolina e ar.
O enriquecimento da mistura, havendo aceleração, é assegurado por um amortecedor que diminui a velocidade de subida do êmbolo ao abrir da borboleta, resultando em um aumento de depressão no pulverizador de combustível e um enriquecimento, temporário, na mistura ar/combustível.
Como a pressão do ar no difusor variável permanece praticamente constante a qualquer regime de rotação do motor, não há necessidade de um circuito independente (com parafuso de regulagem) para atender o regime de marcha lenta, como acontece com o carburador de difusor e jato fixos.
Empresas que fabricaram este tipo de carburador foram a SU e a Stromberg. Jaguar e Mazda são exemplos de empresas que já usaram o carburador de difusor e jato variáveis. No Brasil, a Dodge usou-o no Polara.
Funcionamento
de um carburador SU modelo H: 1) Quando a borboleta está quase fechada,
a sucção é pequena. O êmbolo desce até seu ponto mais baixo, deixando
apenas um reduzido espaço para o fluxo de ar. 2) Quando a borboleta se
encontra totalmente aberta, a sucção originada pelo motor faz subir o
êmbolo, o que permite o aumento do fluxo de ar para o motor. 3) Quando
se aciona o afogador, o pulverizador desce, permitindo assim o aumento da
saída da gasolina e o consequente enriquecimento da mistura.
Carburador de difusor e jato fixos, por exemplo: Weber 45 DCOE



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