Por Junio Oliveira
No final dos anos 1980 e início de 1990 houve o surgimento de uma nova categoria entre os automóveis: a dos sedãs super esportivos. Carros que dispunham de versões comuns, daquelas que você pode usar para levar sua família para um passeio no final de semana. Mas, assim colocadas nas mãos da divisão esportiva da montadora, transformavam-se em máquinas capazes de beliscar os 300 km/h.
Quando se trata de um cupê super esportivo, logo o associamos a preços altos, potência acima dos 450 cv, pouca praticidade (volume para bagagem), porém são uma grande fonte em prazer ao dirigir. Os super sedãs continuam caros, mas não tanto quanto um cupê super esportivo. Guardadas as devidas proporções, um BMW M5 dos mais novos custa, aqui no Brasil, R$ 570.000, enquanto que uma Ferrari California esbarra nos R$ 1.450.000. Quase o triplo. E, os esportivos três volumes, ainda aliam um pouco de conforto e um bom espaço no porta malas. Toda via, muitas coisas são uma questão de necessidade, e você, com certeza sabe das suas. Se não, a pesquisa é a sua maior aliada.
Abaixo, os primeiros representantes:
Mercedes-Benz 300E 5.6 AMG
Foi apelidado de Hammer (martelo em inglês). Dispunha de carrocerias sedã e cupê. O motor era um V8 de 32 válvulas e 5,6 litros de 360 cv e 53,94 kgfm (naturalmente aspirado), que acoplado a uma transmissão automática de 4 velocidades, levava os mais de 1600 kg, aos 294 km/h. 0 a 100 km/h e 402 m eram alcançados respectivamente em 5,6 e 13,6 segundos. Teve unidades produzidas somente no ano de 1986.
BMW Alpina B10 Biturbo
BMW Alpina B10 Biturbo
Pegando-se um BMW 535i, a Apina o transformou no B10 Biturbo. O motor é um 6 cilindros em linha com dois turbos Garret T25 que sopram 0,8 bar, lhe conferindo 360 cv. É importante ressaltar que todo o conjunto suspensão e freio foi retrabalhado. Seu câmbio era manual de 5 marchas. O 0 a 100 km/h era cumprido em 5,6 s, os 402 km eram alcançados em 13,6 s e sua velocidade final era de 288 km/h. Os comentários da época diziam que este carro era absolutamente silencioso, mesmo sobre altas velocidades. Foi produzido de 1988 à 1995.
Opel Lotus Omega
O nome Omega é BASTANTE conhecido por aqui. E saber que aquele sedã que já serviu de táxi é capaz de ter 375 cv é muito surpreendente. E é por isso que eu tenho vontade de ter um Omega, seja ele qual for. Quer dizer... menos o 2.0 e o 2.2. O Opel Lotus Omega alcançava os 100 km/h em 5,2 s. Os 402 m ficavam para trás em 13,5 s e sua velocidade máxima era em torno dos 279 km/h. O motor era um um 6 cilindros em linha com 24 válvulas e dois turbos compressores Garret T25 que forneciam 0,7 bar de pressão. O câmbio era de 6 marchas, detalhe para a sexta que era somente para economizar combustível. Sua produção esteve ativa de 1990 à 1992.
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